Quantas vezes iniciamos uma dieta com todas as boas intenções. E depois passa aquele pedaço de aspecto delicioso…finge-se que não vemos, mas a Ego começa atentar e elabora todas as boas desculpas.
cai-se ou não na tentação? Como ignorar a ego com as suas desculpas. Aceita-se sugestões!
Mas hoje, não quero ir embora sem partilhar as imagens da elaboração..
Esta semana estive quase a desistir de continuar este blog, quando ouvi criticas e talvez algumas verdades, sobre o modo de como escrevo. Pensei, pensei, e repensei! . Sei que a minha dislexia me expõe a estranhos desafios. Situação que devia ocultar.. E até já me convidaram a fazê-lo. Porque convínhamos, o que é supostamente diferente aterroriza os banais do mesmo.E eu ainda não consegui arranjar quem me ajude. Por isso apelo a tua humanidade e compreensão / compaixão para alguma maior aberração da minha mente criativa
E numa semana desafiante, nada mais que uma mulher fora da caixa à frente do seu tempo, assim foi Jackie Ormes. É sem duvida um mulher inspiradora e com sucesso. Teve uma vida pessoal com duas duras perdas, que não faço referência no texto abaixo. O seu pai, num acidente de automóvel quando Jackie tinha seis anos de idade e o seu filho de três anos, devido a um tumor. Mas esses golpes não a travaram e cresceu na sua arte como testemunha a sua história de carreira. Mas estou começara a história pelo o fim ….Vamos lá ao inicio.
1911 a 1929
Zelda Mavin Jackson nasceu na Pennsylvania, sendo mais conhecida pelo seu nome artístico Jackie Ormes. Cedo decidiu que queria ser cartoonista e agiu de modo a chegar mais próximo do seu sonho. Exercendo funções no jornal da escola, participando com desenhos de caricaturas dos colegas, no livro de fim de curso, e escrevendo uma carta ao editor do Jornal Pittsburg Courier.
1930 a 1940
Termina a escola e consegue uma posição no Jornal Pittsburg Courier como revisora. Mais tarde Jornalista desportiva. E somente em 1937 publica finalmente, a sua primeira tira da serie Torchy Brown In Dixie to Harlem. Sendo uma publicação continua, até ao fim do contrato em 1940.
1942 a 1945
Em 42 muda-se para Chicago e começa a escrever para o Jornal Chicago Deffender. Neste jornal, publica a tira da serie, Candy. Jackie usa personagem Candy, para questionar e ou expor as condições de trabalho e os baixos ordenados que este publico é alvo.
1945 a 1956
Jackie volta a trabalhar para o jornal Pittsburg Courier, com uma nova serie, a tira Patty-Jo ‘n’ Ginger . Aqui Jackie usa a voz da Patty-Jo para fazer criticas sociais e politicas. Em 1950, dá inicio a uma nova serie Tochy in Heartbeats. Jackie nesta serie cria histórias fazendo referência a assuntos que expressavam a falta de seriedade politica, as questões ambientalistas, ou as referencia sobre as desigualdades sociais. Em 1956 reforma-se devido à artrite reumatóide.
Brinquedos com os seus personagens
O personagem Patty-Jo foi um sucesso e deu a Jackie uma posição financeira invejável. Como documenta o artigo de 1953 que existe no youtube. E assim nasceram as primeiras bonecas pretas . Jackie apreciava a moda.Partilhou com o seu publico esta paixão através do brinquedo de bonecas de papel, as Torchy Togs.
Prémios
National Association of Black Journalist Hall of Fame Will Eisner Comic Industry Hall of Fame
Digo-vos que muita coisa ficou por dizer nesta senhora. Mas quero aqui deixar um retrato do seu trabalho. Regresso no próximo sábado com a minha habitual recriação. Fica bem.